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terça-feira, 31 de maio de 2011

Exposição Multiplasticidade 2 no Museu Floriano Peixoto (MUPA). Visitação até 10/07/2011.













Aqui, grávida de três meses e enjoando demais, o Leonardo, já participa junto com o Papai, o Vovô e a priminha Lívia, de mais uma linda exposição que a Mamãe foi convidada a expor sua obra Sinuosa. Muito feliz! Obrigada meus amores!!! 

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Para quem viveu um grande amor nesta época!


http://alagoasbytonicavalcante.blogspot.com/2011/04/maceio-antiga.html





Minha Tia Eliete Barros, iniciou seu namoro com Tio Arquimínio de Carvalho na época em que o Gogó da Ema era um dos mais lindos cartões postais de Maceió.
Ela, ao saber que estava caminhando no mundo das artes plásticas, me procurou para que eu registrasse em tintas, duas fotografias que ela guardava com tanto cuidado e carinho.
Logo, pude perceber a importância da sua história ao lado do seu amado e da minha principiante responsabilidade em deixá-la feliz com o resultado. Com o auxílio de minha saudosa mãe Graça, pude deixar minhas pinceladas marcadas para sempre em duas telas que ela conserva até hoje em sua residência no Farol. Agradou tanto, que pintei mais duas cópias das minhas próprias telas para minha Tia Petrúcia Barros e estas foram enviadas para ela em Sorocaba-SP.
Obrigada querida família por acreditar nos sutis traços de minha trajetória em tintas!

Laís Lima

Praia de Ponta Verde- Maceió/Alagoas

O bairro nobre da "Cidade Sorriso"


Considerada um dos cartões postais de Maceió, a praia de Ponta Verde era conhecida antigamente como a Praia das Acanhadas por que era procurada pelas tímidas jovens da sociedade que queriam se banhar sem serem vistas e a Ponta Verde era cheia de imensos coqueiros. O nome atual foi herdado do Sítio Ponta Verde, que ficou conhecido em todo o Brasil por causa de um coqueiro de aparência inusitada - parecido com um pescoço de uma ema – o até hoje famoso "Gogó da Ema", embora não exista mais, marcou época como símbolo turístico das Alagoas. Hoje a Ponta Verde é um dos bairros mais movimentados e de melhor infra-estrutura de Maceió, caracterizado por reunir os melhores restaurantes e hotéis do litoral alagoano, além dos edifícios mais luxuosos da orla. Pronta para receber os turistas vindos de todas as partes do mundo!

Palco de eventos como o Maceió Fest, que agitava anualmente a cidade, a avenida principal se transforma em uma imensa área de lazer, todos domingos, quando o trânsito é interrompido, proporcionando um final de semana diferente aos moradores e visitantes, sobretudo para as crianças que se divertem de patins, charretes, carrinhos infantis de todos os tipos.
O calçadão tem uma pista para ciclistas, que acaba funcionando como pista de "cooper" e caminhadas. É uma praia de mar manso e rodeada por muitos coqueiros, e na maré baixa formam-se piscinas naturais de água morna.


O Gogó da Ema

Fonte: Livro Maceió de Outrora - Felix Lima Junior
Gogó da Ema era um coqueiro torto, existente no sítio do Chico Zu, na Ponta Verde. No inicio era completamente desconhecido. Quem falava dele então ? Pouquíssimas pessoas. Sabe-se apenas que algumas pessoas desejosas de vê-lo, pulavam a cerca do sítio do Chico Zu (Francisco Venâncio Barbosa) arriscando-se às mordidas do cachorro que guardava a propriedade ou às chifradas de algum boi bravo que lá pastasse na ocasião.

O mar avançou muito, derrubou outros coqueiros, fazendo com que se pudesse divisar o Gogó, da praia ou do mar, quando se passava ou tomava banho. E ei-lo que se torna, pouco a pouco, falado cantado, adquirindo até celebridade internacional. Turistas ou passageiros, ao desembarcar, indagava logo onde fica o Gogó da Ema.

Em 1930, bem perto do local, perfuraram vários poços à busca de petróleo. O mar avançou mais, pondo em perigo a famosa palmeira. Para ela foi reclamada proteção, havendo a Gazeta de Alagoas, em reportagem intitulada "Os assassinos do Gogo da Ema", denunciando o perigo. A Prefeitura mandou protegê-lo com um muro de alvenaria de tijolos e uma traves de madeira, o que não bastou para garanti-lo.

Apesar das advertências do público e dos jornais, no dia 27 de julho de 1955, às 14:20 horas, ele caiu aos poucos, devagarzinho. Imediatamente, pessoas de estavam nas proximidades cortavam as palhas e colheram os frutos. De tudo foi testemunha ocular o trabalhador José Dias de Oliveira.

O acontecimento foi comentado em toda Maceió. Segundo consta, a causa de o coqueiro ter ficado aleijado fora haver o seu tronco sido perfurado por um besouro, pequeno.

Tentando salvá-lo, reergueram o coqueiro em 29 daquele mês. Enquanto um guindaste o levantava, populares que presenciava a tentativa de ressurreição batiam palmas e davam vivas entusiásticos. No dia seguinte os jornais circularam com numerosas fotografias.

Deve-se ao jornalista Carivaldo Brandão a iniciativa de reerguer o coqueiro. Os agrônomos Jesus Geraldo e Olavo Machado examinaram a possibilidade de salvá-lo.

A Gazeta de Alagoas registra melancolicamente:

"Vão morrendo, desaparecendo, uma a uma, as coisas tradicionais desta terra: o Grande Ponto(?), o Relógio Oficial (no coração do Comercio)... Agora, o Gogó famoso, do qual já se falava em todo o Brasil" .

Na Ponta Verde, no local onde esteve o Gogó da Ema, foi aberta uma "praça" com seu nome.

Pesquisa: José Ademir M dos Anjos